quarta-feira, 19 de maio de 2010
Quando o You Tube estiver na sua TV o que vai acontecer com as TVs no mundo?
Hoje mais ou menos 1 bilhão de pessoas vão acessar o You Tube de seus computadores.
As audiências dos programas de televisão, inclusive no Brasil, estão caindo e caindo ainda mais junto aos mais jovens.
Pela televisão, porém, o brasileiro assiste "grátis" uma obra prima quanto à produção, texto, atuação dos artistas, perfeita adequação quanto ao uso da mídia como vimos nos dois primeiros capítulos da novela Passione.
O You Tube que vinha também oferecendo "grátis" o mais completo acervo de imagens jamais imaginado no mundo, está começando a oferecer atrações pagas; coisa de menos de um dólar até perto de 6 dólares por programa.
Não conheço jovens - que acompanham séries de tv norte-americanas - que não as assistam antes da exibição na televisão baixando os capítulos no momento em que eles são disponibilizados na rede.
Logo, sem precisar usar mais do que dois neurônios, dentro de pouco tempo o normal será assistir o que cada um quiser na tela cada vez maior do aparelho de televisão, deixando para a tv transmitida por emissoras para as tarefas que lhe sejam mais adequadas.
Esportes, noticiário interpretado, e uma crescente interatividade.
Mas, quem vai pagar esta festa?
Os custos serão menores ou maiores do que os hoje existentes?
Caramba! Quanto custa cada capítulo de uma novela como Passione?
Como aferir o ROI de um comercial destinado a gerar lucros para um programa de alto custo para audiências menores ano após ano?
Estamos diante de uma bicicleta, acabada de ser inventada, que ninguém ainda sabe como andar, nem mesmo só para montar.
Sugiro que os próximos passos sejam dados em relação à interatividade.
A interatividade, porém, requer a transferência do poder de quem sempre foi a voz ativa para quem tem sido sempre a audiência passiva.
Coisa muito difícil, pois no momento em que a audiência se torna ativa ela passa a dar as cartas.
Aguarde, como eu aguardo, os próximos capítulos que serão imperdíveis.
Mas torne a sua audiência tão ativa quanto possa.
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quarta-feira, 12 de maio de 2010
O Mundo está pronto para ouvir o que você tem a dizer. Sugiro você enviar o texto para pioborges@yahoo.com
Diante de tanta beleza você tem algo a dizer? Então diga!
Tenho a certeza de que a terceira lei de Newton - toda ação corresponde a uma reação igual e contrária - não se aplica somente à física; ela se aplica ao dia-a-dia de todos nós.
É impossível acontecer algo (bom ou mau) sem que as pessoas opinem formal ou informalmente avaliando se aquilo foi bom ou foi mau a partir de suas próprias vivências.
Se houvesse a possibilidade de uma viagem no tempo – para qualquer tempo – e cada um de nós chegasse lá como “testemunha ocular da história” não haveria quem não desse uma nova interpretação ao que estava ocorrendo.
E devido a esta miraculosa visão de perto a possibilidade da história ser reescrita com a sua visão particular seria uma certeza.
Se você visitasse qualquer lugar em que a história foi escrita, aposto que ela seria virada de cabeça para baixo.
No entanto todos temos hoje, sem precisar viajar no tempo, a possibilidade de julgarmos e opinarmos sobre tudo o que ocorre da maneira mais livre já imaginada.
E estamos com a faca e o queijo, ou com o teclado e o mouse, nas mãos para dizermos para todo o mundo o que realmente está acontecendo. Ou não?
Já há uma legião de pessoas no Brasil que se manifesta todos os dias na seção de cartas da imprensa e nos comentários ao que é veiculado pela Internet.
Mas isto ainda é pouco. Você tem direito de ir bem mais longe.
Diante de tanta fartura de acessos a nosso alcance muitos e muitas evitam a participação no debate,” pois tanta gente já está fazendo isto que talvez não valha a pena ser apenas mais um”.
A julgar por alguns comentários publicados em sites há uma justificativa para a timidez: uma boa parte dos comentaristas não têm muita intimidade com a língua portuguesa.
Não se trata de demonstrar condições de entrar para a Academia, mas de saber a diferença entre o “a”preposição do “há” verbo, o caso mais difícil, sem falar de palavras que mudaram de grafia ao longo dos anos.
Muita gente que quer opinar e tem boas contribuições a dar aos debates vai em frente deixando de lado estes cuidados com a língua.
Mas, acho que a maioria tem medo de arriscar-se diante do mundo.
Pois, em vários destes fóruns de debates, logo depois de um comentário com erros vem outro chamando o comentarista anterior de analfabeto para baixo.
E desacredita as suas boas observações devido à incapacidade do autor usar a língua portuguesa.
O que fazer?
Aqui vai uma proposta ousada: mande o que você quer dizer para o e-mail que criei somente para receber estas mensagens.
pioborges@yahoo.com
Darei uma penteada no seu texto e antes de publicá-lo no Liberdade Carioca com o nome do autor, o enviarei para você que concordará ou não com a forma penteada que terei dado a ele.
Se não concordar não publico.
Se concordar ele vai aparecer para todos.
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sexta-feira, 7 de maio de 2010
Verdade e Mentira, as pessoas vivem, matam e morrem movidos por estas duas ilusões. Como escolher no que acreditar.
A idéia de colocar em debate este tema me chegou ao tomar conhecimento nos últimos dias das mentiras e desmentidos e das verdades relacionadas aos candidatos às próximas eleições presidenciais.
Dei-me conta de que estava assistindo um jogo em que o grande prêmio dos participantes é chegar ao mais alto cargo no país, e que mesmo não estando vinculado a nenhum deles, pelo menos até agora, o que diziam e o que deixavam de dizer irá afetar em muito ao meu futuro.
Isto ocorre porque cada vez mais este prazo de quatro anos à frente se torna um percentual maior do tempo em minha vida. Detesto imaginar seu desperdício devido à desatenção dos eleitores ao que ouvem, ao que lêem e ao que vêem.
Serra e Dilma (e mais a Marina) têm hoje em maio de 2010 a missão de tornar as suas verdades nas verdades compartilhadas pela metade mais um dos eleitores brasileiros com votos válidos.
Quem conseguir isto governará o Brasil para o seu grupo de fiéis.
E o pior:irão governar também para o grupo minoritário que não acreditou em suas verdades.
É a regra de nossa democracia com pouco mais de 200 anos, aprimorada pela eleição em dois turnos para que não haja dúvidas quanto à legitimidade do presidente: ele (ou ela) de fato e de direito é eleito pela maioria absoluta dos eleitores.
Mas para ser verdadeiramente democrático o eleito não pode governar apenas para o seu grupo, para o seu partido, para os seus partidários.
O sentido da democracia não é a eleição de uma ditadura da maioria renovável de tempos em tempos sobre um a minoria obrigada a engolir estas decisões e suas conseqüências por certo número de anos.
As resistências da oposição a este tipo de tratamento impedem que o bem comum seja alcançado e determina a demora para que decisões de bom senso não sejam vistas como “bandeiras” do grupo perdedor das eleições, e que por isto não sejam implementadas logo.
O processo para superar estas questões requer uma série de arranjos entre correntes políticas opostas em benefício do país como um todo.
O que vem ser a melhor definição de política.
A política porém é muito mutável. E o que se veja hoje como politicamente correto deixa de ser assim visto num passe de mágica.
Veja este exemplo bem simples e até simplista:
A Praça Paris, no centro do Rio de Janeiro, era um lindo recanto da cidade.
Era um ponto turístico imperdível para quem quisesse conhecer a beleza e bom gosto da Cidade Maravilhosa até meados do século 20.
As alamedas, os arbustos ,o lago, os repuxos , o gramado, as estátuas representavam toda a beleza desejada num parque público. Os fícus eram “esculpidos” pelos jardineiros com grande habilidade.Tinham formatos diversos e eram vistos como peças de alta criatividade de seus jardineiros.
Nos anos 60 foi criado o Aterro do Flamengo, separando a Praça Paris da Baía de Guanabara. No Aterro todos os jardins planejados por Burle Marx revolucionaram a arte de fazer jardins. Cada planta foi escolhida para – com a sua própria conformação, sem retoques – representar o verdadeiro jardim tropical.
Era uma verdade botânica contrapondo-se a uma mentira aceita e valorizada por todos.
Os jardins modernos decretaram em menos de 10 anos o fim da antiga estética.
Se a nova verdade se revelou num caso tão pouco controverso é fácil imaginar como neste mesmo período muitas outras verdades aceitas sem discussão sobre uma infinidade de temas foi derrogada sem que a maior parte das pessoas percebesse.
As eleições de outubro para nós serão mais um capítulo no grande confronto histórico brasileiro das verdades de um grupo contra as mentiras dos outros e vice-versa.
Um confronto, como comprova a nossa História,que tem sido não só a fonte de todas as discórdias como de todas as concordâncias obtidas. E obviamente o molde em que está formada a nossa sociedade.
A nossa verdade atual foi estabelecida sobre uma teia de mentiras, inexatidões, artifícios em cima dos quais dirigentes e a população geraram providências reais que ao se tornarem reais afetaram a todos, muito além do terreno das idéias e dos debates.
Uma gota de realidade vale mais do que toneladas de discursos, textos ou intenções.
Como aluno de direito fiz um “curso instantâneo de ceticismo” quanto à pureza dos testemunhos quando, após um simples incidente de rua assistido por uma boa parte da turma gerou tantas versões “detalhadas” e discordantes entre si quantos foram os alunos que o presenciaram.
Os depoimentos por escrito demonstraram melhor do que em mil aulas como o testemunho é antes der tudo falho.
Imagine quando os “incidentes” são testemunhados não por 30 alunos, mas por 130 milhões de “juízes/eleitores”! Cada um vê alguma coisa, e pode ser levado a vê-la com mais clareza quando o incidente é traduzido em sua versão mais adequada a um político de plantão.
Antes do uso do juramento sobre a Bíblia, como vemos em filmes, como forma de obter a verdade e apenas a verdade de uma testemunha este compromisso de se ater à verdade era obtido, como a palavra testemunho diz, colocando a mão (munus) sobre os testículos - testes próprios ou da pessoa que fazia a afirmação.
A mentira descoberta implicaria na perda dos testículos, uma ameaça bem mais próxima do que a que poderá sofrer quem minta depois de jurar dizer a verdade com a mão na Bíblia...
Não há, porém registro na história de quem tenha sido emasculado por ter mentido depois de jurar com a mão nos testículos.
E se esta prática fosse rotineira nas terras do Brasil teríamos ao longo de pouco mais de 500 anos de história produzido o maior contingente de eunucos com altos postos governamentais do mundo.
Se fosse um preceito mundial estaríamos diante de um mundo em que governantes não teriam filhos em todas as latitudes.
Por esta razão antes de mergulhar neste mar tempestuoso das verdades e das mentiras é preciso definir melhor o que estamos falando.
A verdade na mais sua mais simples e mais fácil definição é a correspondência entre o que ocorreu e a sua descrição.
(Coisa que experimentalmente como aluno de direito constatei não ser verdade.)
A mentira é exatamente a mesma coisa com os sinais trocados.
(Coisa que experimentalmente como aluno de direito constatei também não ser verdade.)
Portanto ao abordar o tema e diante de uma definição tão simples concluímos que a busca de uma definição sintética , simples, vai sempre nos levar ao erro.
O problema desta definição não é ser curta, nem simples. É deixar de fora os aspectos sutis que ajudam a entender muito mais precisamente o que se quer dizer quando se deseja chegar à verdade.
Ismael Silva (1905-1978) além de ter sido um sambista inspirado, e uma personalidade admirada por todos que o conheceram, era um filósofo natural, a forma como descreviam a sua atividade os filósofos gregos e todos pensadores que lhes sucederam até pelo menos o século 18.
Os praticantes da filosofia natural eram todos que se dedicavam a entender e explicar o mundo e as pessoas para si próprios e para os demais.
E foi exatamente isto que Ismael Silva fez com os seus parceiros, Nilton Bastos e Francisco Alves, num samba de 1931: Nem é bom falar. Em que falam com sutileza e profundidade sobre mentiras e verdades em poucos versos.
Quer ver?
Nem tudo que se diz se faz
Eu digo e serei capaz
De não resistir
Nem é bom falar
Se a orgia se acabar
A frase inicial que tornou o samba famoso e lembrado hoje 80 anos depois de seu lançamento é uma verdade incontestável : Nem tudo o que se diz se faz.
É um axioma que dispensa uma prova científica para comprovar a verdade nele expressa. O juízo humano sabe que de fato isto acontece. Basta ter convivido com outras pessoas e cada um terá testemunhado como o que é dito deixa muitas vezes de ser feito.
Todos nós deixamos de fazer o que dizemos que iríamos fazer.
Procuramos cumprir o que dissemos, mas nem sempre isto se verifica pelos mais diversos motivos.
Mas esta primeira frase assinala uma verdade que tende a obter o apoio de todos que a ouçam, não só em relação ao que esteja afirmando, mas como um salvoconduto para o que seja dito em seguida.
Uma segunda afirmação que se torna ainda mais verdadeira por estar apoiada pela palavra nem que ameniza a sua ênfase.
O samba não diz que as pessoas (todas) não fazem o que dizem que vão fazer. A frase ao começas pelo Nem a torna ainda mais verdadeira.
Mas, o samba prossegue com outro verso, uma promessa, um compromisso definitivo feito com o benefício de ter sido precedido de uma grande verdade aceita por todos:
Eu digo e serei capaz
É a retórica a que recorrem os candidatos que após alinharem fatos reconhecidos como verdadeiros fazem promessas para obter a confiança de quem lhes esteja ouvindo.
No segundo verso não há reticências, embora fique no ar a expectativa do que ele queira dizer com “ e serei capaz”.
Então o samba subverte tudo o que disse como verdade para complementar seu compromisso quanto ao que ele será capaz:
De não resistir nem é bom falar se a orgia se acabar.
Quem disse antes uma verdade e diz que disse uma verdade avisa que o que disse sempre estará sujeito a deixar de ser verdade “se a orgia se acabar”.
Em física esta orgia poderiam ser as CNTP, ou Condições Normais de Temperatura e Pressão.
Ou status quo, as condições existentes quando o compromisso foi feito, mas perfeitamente abandonado se as condições mudarem.
Se houver risco ao gozo e à fruição de vantagens desfrutadas no momento então todo o dito deixa de valer.
Diante destas possíveis mudanças estão enquadradas todas as verdades ditas, escritas , implantadas a ferro e fogo por todos os políticos, generais, líderes religiosos e nós mesmos.
Algo que podia ser apenas um tema ameno para este texto, mas que na vida prática tem levado milhões de pessoas à perder suas vidas, a mudar de país, a promover mudanças que nos afetaram a todos.
No Brasil estamos às vésperas de um plebiscito entre as verdades de Dilma e as verdades de Serra.
Quem as ouça vai decidir pelo voto democrático quem merece mais crédito para presidir o país. Numa escolha democrática.
Na frase anterior usei várias palavras com mais de 2000 anos retiradas da Grécia antiga que as criaram. Palavras que definiram nos últimos 200 anos a maneira mais bem aceita de fazer política para os bilhões de habitantes da terra.
Os gregos no quinto século antes de Cristo tomavam as decisões políticas, referentes à administração de sua pequena população em Atenas – quase um condomínio da Barra da Tijuca – pelo voto direto dos cidadãos reunidos na Ágora
Foi na Ágora que os cidadãos decidiram também quem deveria ser considerado como cidadão capacitado a votar.
Mulheres, jovens e escravos, (a maior parte da população!!!), não eram considerados cidadãos e portanto não tinham direito ao voto. Bela democracia!
Mas esta Democracia em seus primeiros passos delineou as suas virtudes e explicitou o seu maior problema: saber quem decide quanto à vida em sociedade. Em qualquer sociedade.
No Brasil as mulheres passaram a ter direito nacional ao voto em 1934, sendo reconhecidas como cidadãs a partir de um movimento surgido em Mossoró, no Rio Grande do Norte, logo após a primeira guerra mundial.
Bem antes de centenas de outros países do mundo.
Fomos o quarto país das Américas a estabelecer em Lei esta “novidade” de mulheres como cidadãs, 2500 anos depois da “invenção” da democracia na Grécia.
Antes do Brasil tiveram direito ao voto as mulheres do Canadá, Estados Unidos e Equador.
Os jovens acima dos 16 anos ganharam o direito de votar no Brasil na constituição de 1988.
Com estas medidas o Brasil é um dos maiores colégios eleitorais do mundo em que uma eleição realmente alcança e supera qualquer manifestação democrática em qualquer momento da história.
Nós somos 130 milhões de eleitores com direito e obrigação de votar numa população total de 190 milhões habitantes. Obter a maioria dos votos desta multidão consolida a escolha do eleito, ou da eleita.
Numa outra grande democracia do mundo, os Estados Unidos da América, o total de eleitores registrados em 2008 era de 130 milhões de pessoas para uma população de 300milhões de habitantes também em 2008.
Por incrível que pareça a densidade eleitoral no Brasil (130 milhões de habitantes em 190 milhões na população) é bem mais alta do que a dos EUA (130 milhões de eleitores para uma população de 300 milhões de habitantes).
A Índia com mais de um bilhão de habitantes e um sistema eleitoral quase incompreensível para nós (pois tem de acomodar diferenças profundas de suas etnias conflitantes) tem pouco mais de 200 milhões de eleitores de variados partidos que se matam regularmente a cada novas eleição.
O Brasil portanto aparece muito bem na foto, mas isto para nós é também um grande risco: pois a verdade aceita como tal pela maioria elege uma pessoa compromissada em obrigar às demais pessoas a aceitar providências contrárias a seus interesse manifestado nas urnas.
Mas, esta oposição e este conflito de interesses diante da verdade das ações governamentais não são novidades, nem exceções no Brasil, nem fatos que se tornaram mais problemáticos em certas épocas e menos importantes em outras épocas.
Aquela piada de que as coisas funcionam aqui por que Deus é brasileiro parece cada vez menos uma piada e um verdadeiro pistolão celestial para explicar a nossa história desde que passou a ser registrada.
Como um país “achado” por uma esquadra de um país católico que exibia a “Cruz de Malta” na velas de todas as suas naus e caravelas, “batizado” de Vera Cruz muda de nome para Brasil em pouco mais de 30 anos após a viagem de Cabral?
O nome de verdade, Vera Cruz, é mudado para o nome de mentira Brasil numa das histórias políticas e diplomáticas mais fascinantes. Algo que podemos examinar em outros textos.
Neste o que vale mais acentuar é que a nossa verdade atual, representada por tudo o que aqui existe, inclusive eu, você e sua família somos resultantes de uma infinidade de mentiras que não cessam de ser criadas e implementadas todos os dias.
O Roberto, meu filho, ao falarmos sobre este tema, disse uma frase muito boa, por me parecer tão verdadeira como a do samba do Ismael Silva:
Não adianta procurar a verdade, o que devemos buscar é a melhor mentira.
Um caso a pensar...
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