Enrico Fermi, o físico italiano que foi um dos pais da bomba atômica em 1945 formulou uma pergunta até hoje sem resposta.
- Estaremos sozinhos no Universo?
Bilhões de galáxias, bilhões e bilhões de estrelas a distâncias já medidas por nós na Terra 17 bilhões de anos luz de distância ... é difícil admitir que não haja vida em outros pontos do Universo.
Cientistas agora descobriram pelo material coletado pela sonda Kepler que há pelo menos dois planetas que teriam condições de ter vida como a Terra abriga.
É meio longe: 1200 anos luz de distância - ou seja a imagem que hoje recebemos destes possíveis planetas saiu de lá no ano de 813 d.C de nosso tempo terrestre.
Se a velocidade da luz é o limite, é inimaginável pensar numa expedição até lá.
Imaginemos uma estação espacial gigantesca - um mundo artificial - esqueça a ideia limitada de satélite.
Povoe este planeta artificial e impulsionemos o objeto em direção ao passado , suponhamos numa velocidade próxima à da luz no vácuo.
Seriam necessárias umas 4000 gerações de astronautas que a tripulem, que tenham filhos, netos etc para ao fim de 4000 gerações chegarem até o planeta.
O que é fantástico é que a nossa especie humana minúscula e com a vida tão curta seja capaz de ao simplesmente observar uma estrela distante a 1200 anos luz ser capaz de mensurar as mudanças no seu brilho provocado pela passagem dos planetas diante dela, reduzindo o seu brilho e nos dizendo que está lá.
Para todos os fins práticos a indagação de Fermi continua sem resposta.
Para todos os fins estamos sozinhos em nosso planetinha azul.
E se isto é mesmo o nosso destino temos de comemorar muito, pois a nossa especie empreendedora é capuz de fazer estas descobertas.
E talvez só consiga chegar a estas deduções com a ajuda de Deus, que neste caso seria mesmo a maior conquista de nossa inteligência.
Ou seria exatamente o contrário?
Para discutir este tema básico para a nossa vida e a vida que virá por milhares de anos depois de nós, lembro da explicação sobre metafísica transmitida pelo professor Miguel Ramalho Novo:
ResponderExcluir- Metafísica é uma coisa sem a qual é tal e qual!
Se não for assim é praticamente assim, não é?
O problema é que as "naves" tão populares nas revistas dos anos 50 e 60 não poderiam ser pilotadas por seres humanos, ou algo semelhante: hoje já cogitamos de cyborgs para tripularem, pilotarem naves assim. |Os automóveis sem motoristas são uma ponta deste iceberg. Pense que no futuro próximo uma parte sua poderá ter sido agregada ao cyborg que daqui a 17 milhões de anos chegará ao corpo mencionado lá em cima.
ResponderExcluirPor mais graça que tenha a viagem e as descobertas a sua parte na nave não achará muita graça no ambiente e queira voltar para um banho de mar em Copacabana... 17 milhões de outros anos depois.
Pio, acho que seus comentários recentes foram motivados pela chegada de uma sonda ao planeta Júpiter... Mas, tanto metafísica, ou parafísica quanto ortofisicamente, ajude-me a interpretar uma frase que outro dia lí, não me lembro qual seu autor, que dizia algo mais ou mesmo assim: "se um dia tivermos certeza de que não estamos sozinhos no Universo, isso terá um impacto muito forte em nossas vidas. Mas, se descobrirmos que estamos sozinhos no Universo, isso também terá um impacto muito forte..."
ResponderExcluirPaulo, como curiosidade aplicada à questão de estarmos sozinhos ou não no universo.
ResponderExcluirOs esquimós (inuit e mais uma boa quantidade de nomes) ATÉ O INÍCIO DO SÉCULO XX TINHAM A CERTEZA DE SEREM A ÚNICA FORMA DE SERES HUMANOS NA TERRA. NATURALMENTE DEPOIS DE DUVIDAREM ACABARAM CONVENCIDOS DE QUE HAVIA MUITO MAIS GENTE...