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quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Brasil não é tão diferente dos demais países ...por acaso

Como num texto de blog o redator ousa se meter num tema cuja exposição requereria um embasamento acadêmico de conformidade com todas as regras?

Explico e tento justificar: este texto refugia-se na informação jornalística. Este blog é dedicado a derrubar tabus. E está aberto – os comentários livres estão disponíveis para qualquer leitor interessado em refutá-lo, Apoiá-lo, comentá-lo.

Entenda esta postagem como um início de debate, mas leia o exposto a seguir e veja se nele não há indícios suficientes para justificar o título e a derrubada de mais um tabu.

É um tabu antigo com mais de 500 anos, mas como ele influencia a nós brasileiros até os dias de hoje merece uma revisão.

Convido você a dar um mergulho assistido em nossa história e na história do mundo.

Justifico este mergulho de mais de 500 anos com dois pensamentos do William Faulkner:

Facts and truth really don't have much to do with each other.

Ele escreveu isto nos anos 20, e poucas pessoas louvaram a sua afirmação que se tornou cada vez mais verdadeira nos anos seguintes. Os fatos e as verdades de fato nos provam todos os dias que não têm muito a ver entre si.
A segunda frase do Faulkner também da mesma época nos leva a pensar ainda mais profundamente:

The past is never dead. It's not even past.

Basta você analisar, qualquer que seja a sua idade hoje, como o seu passado permanece vivo dentro de você, influenciando mesmo quando você não fica remoendo o que fez... o que você faz hoje ou deixa de fazer.

Vamos então ao nosso mergulho de 500 anos ao passado:


Cabral chegou ao Brasil no comando de uma esquadra de 13 navios organizada para chegar às Índias contornando o Cabo da Boa Esperança, no sul da África, seguindo o percurso de outra pequena frota (de três navios) comandada por Vasco da Gama, dois anos antes.

Iria percorrer o caminho marítimo para chegar às riquezas da Índias fugindo dos riscos e das taxas para que as mesmas mercadorias poderem chegar à Europa pelas vias habituais, por terra e por mar, mas sem dar a volta oceânica pelo sul da África.

Mas a nova rota da frota de Cabral em vez de seguir os rumos habituais – ao longo da costa africana, incluíram uma navegação tão aberta para oeste que os levou ao litoral da Bahia. E ao “achamento” como o denominou o escrivão da frota Pero Vaz Caminha de uma Terra de Santa Cruz devidamente registrada como uma nova possessão dos portugueses por decreto papal em abril de 1500 tudo de acordo com o que estabelecia o Tratado de Tordesilhas assinado em 1494 entre os reinos de Portugal e Espanha dividindo as novas terras que estavam sendo descobertas entre os dois países, num documento também assinado pelo papa Alexandre V.

O que o papa tinha a ver com isto? A Santa Sé e o seu pontífice eram reconhecidos como os legítimos representantes de Deus na Terra.

Se o papa dizia que alguma coisa deveria ser feita de alguma maneira não poderia haver qualquer força humana para contestar.

Pausa para respirar. Pois este texto vai sair muito maior do que o previsto inicialmente...

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