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quarta-feira, 31 de julho de 2013

O RIO NÃO TEM EXPLICAÇÃO.E SE VOCÊ BUSCA POR ELA É QUE NUNCA VAI MESMO ENTENDER

POR MAIS QUE VOCÊ QUEIRA UMA EXPLICAÇÃO LÓGICA PARA O SUSO DO PAPA FRANCISCO NUMA CIDADE ESTREANTE EM MEGAPROTESTOS NÃO VAI ACHAR.

DEVE HAVER UMA ALMA CARIOCA MESMO.

AQUI COMEÇOU A PRÓXIMA GRANDE EVOLUÇÃO DA IGREJA CATÓLICA NO MUNDO.

VAMOS ACOMPANHAR OS PRÓXIMOS PASSOS...

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O Gênio da Lâmpada existe. Você pode fazer TRÊS PEDIDOS A ELE. EM CINCO MINUTOS. O QUE VOCÊ VAI PEDIR?

O QUE ESTÁ ACONTECENDO AGORA NO BRASIL - MUITA GENTE PEDINDO MUITA COISA - JÁ SE PRENUNCIOU NO OCCUPY WALL STREET.

O MUNDO ESTÁ CANSADO DE VIVER DE EXPECTATIVAS, QUER VER REALIZAÇÕES. TANGÍVEIS AO ALCANCE DE SUAS MÃOS.

ISTO FOI SEMPRE UM CAMPO MÁGICO. 

O GÊNIO DA LÂMPADA DO ALADIM ERA O ÚNICO RECURSO PARA OBTER ESTES MILAGRES POR UM PASSE DE MÁGICA.

AO VER O QUE ESTÁ SENDO PEDIDO POR TODOS OS PARTICIPANTES - INCLUSIVE OS BANDIDOS QUE PERCEBEM COMO FICOU FÁCIL ROUBAR NUMA ATITUDE POLITICAMENTE CORRETA - SONHEI COM UM GÊNIO E ELE ME SUBMETEU AO DESAFIO:

- ESTOU AQUI CARA, E ESTOU PRONTO A ATENDER A TRÊS PEDIDOS SEUS. TEM DE SER EM CINCO MINUTOS SENÃO EU SUMO E VOCÊ PERDE A CHANCE !!!

PASSO O PROBLEMA PARA VOCÊ 

QUAIS SÃO OS SEUS TRÊS PEDIDOS?

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Na Holanda , a maldição da prece atendida. O QUE FAZER COM TANTAS BICICLETAS?


A Holanda ocupa um lugar privilegiado na nossa percepção do mundo.

A começar pela ideia de que tudo aqui seria diferente se tivéssemos sido colonizados pelos holandeses.

Dou graças a Deus, sempre que ouço este desejo frustrado de pessoas que acham que os portugueses foram muito inadequados.

Não foram, mas isto é outro papo.

Vi hoje esta foto no NYT e perdi a matéria em que os holandeses estão chegando à conclusão de que há um momento para parar com a compra, uso e valorização da bicicleta.

Uma foto vale mais do que 1000 palavras.

Se quisessem me submeter a uma tortura infernal bastaria me obrigar a fazer a busca de minha bicicleta neste mar nunca dantes navegado.

A minha questão é se no devido tempo uma coisa como esta poderia acontecer por aqui.

Se tivéssemos sido colonizados pelos holandeses garanto que já estaríamos de bicicletas até o teto.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Cafés do Rio mudaram muito e chegaram hoje ao Starbruck

O Rio de Janeiro no século 20 foi a grande cidade dos cafés.

As pessoas os frequentavam até para tomar café. Mas, na verdade, a vida da cidade girava em torno deles.

Mas, a evolução do café que passou pela liquidação dos cafés em pé.

Já havia deixado de lado os cafés sentados alguns anos antes.

Toda a criatividade carioca em ter trazido os cafés para o Rio sumiu ao administrar a sua evolução.

A evolução dos cafés desaguou no Starbruck. e nos seus congênres menos badalados.

O hábito de tomar café e conversar deixou de ser uma prática carioca.

E foi substituida porque novos hábitos?
 
 
 
 
Era diferente e sofisticado.Parecia eterno, mas como tudo perdeu o brilho inicial. O que substituiu os cafés do Rio?

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O avô da Estela e a ação subversiva dele na formação dos netos. Acho que esta é a melhor coisa que os avós podem fazer...

A Estela Menezes com quem tive o prazer de trabalhar há muito tempo e de poder continuar trabalhando como se este ciclo nunca tivesse sido interrompido me mandou um e-mail genial sobre o aeroporto Santos Dumont.

Respondi contando as minhas lembranças sobre o aeroporto e a Estela me retornou  contando as suas lembranças infantis com o seu avô que já se revelava diferente ao ser identificado como avô Barros.

Ele não parecia gostar de seu nome de batismo e adotou o sobrenome como nome e pelo que ela conta no seu texto anexo o velho Barros usou desta liberdade diante de todas as coisas que lhe aconteceram na vida e que podiam ser alteradas, bastando usar a imaginação..

Acho que você, como eu, vai ter pena de não ter convivido com o avô Barros...



A pergunta pode ser mais direta: quê tipo de avô você é? Acho que todos os que chegamos neste estágio temos muito a aprender com o Barros...


Se ganho na feira feijão, rapadura, pra que trabalhar?


Já vim da aula com elas atrás de mim. Em casa, do Google, saíram mais algumas: Pra que mentir? Pra que fumar? Pra que brigar? Pra que sofrer? Pra que tanto lero lero? 

E não é que fui agarrada logo por essa De papo pro ar?

Agarrou e me levou com ela até os tempos de eu pequena, no Maracanã, casa do meu avô que adorava o disco, presente dos colegas de trabalho quando se aposentou.

E a vitrola tocava e tocava Não quero outra vida, pescando no rio de Gereré... Mas o meu avô, que nunca pescou na vida, gostava mesmo era de inventar coisas pra encantar a gente.

Como naquela vez em que, cheio de mistérios, convocou toda a criançada pra pegar moscas que ele em seguida fez afogar numa vasilinha com água e, no meio da maior surpresa, ressuscitou com um pouco de farinha de mandioca!

Depois, jurou que foram as rezas e bênçãos que tinha aprendido no seminário, e deixou a gente muito tempo pensando que tinha um avô bruxo ou santo, sei lá. (Só bem mais tarde, por acaso, descobri a explicação científica pro “milagre”. Que talvez até possa lhes revelar, pra vocês  encantarem também seus netos e sobrinhos.)  

No dia a dia, contava histórias do Boca Negra, o cachorro dele que fazia qualquer outro bicho parecer tão bobinho e sem graça... Ou ficava ensinando a gente a rimar e metrificar, porque dizia sempre que ainda ia ter um neto – ou neta – poeta. E quando ventava? Não sossegava enquanto não convencia alguém de que aquelas árvores enormes do morro em frente eram gigantes curvados, cansados de tanta subida...


Outra vez, fui com meus pais e irmãos morar fora do Brasil. No meio da choradeira das despedidas, vovô nos prometeu solenemente que cuidaria muito bem da nossa cachorrinha, mandaria sempre notícias dela.

Algum tempo depois, eis que recebemos um envelope gordo, cheio de fotos da Tiroleza amamentando um monte de gatinhos que, segundo o vovô, ela havia acabado de ganhar! (Até hoje tenho aquelas fotos. Só a magia é que eu não sei aonde foi parar...)

Ah! Não era nada fácil ter um avô assim... Todas as crianças tinham avôs que se chamavam Paulo, João, Felício. Mas o nosso, a gente era obrigado a chamar de Vovô Barros, porque ele não gostava do nome dele que era Benedito e a gente morria de rir.

Quanta saudade! Pra que fui lembrar, meu Deus, se não sei tocar viola e nem tenho papo pra virar pro ar? 

“Quando no terreiro
Faz noite de luar
E vem a saudade
Me atormentar
Eu me vingo dela
Tocando viola
De papo pro ar”


Nota do Autor: Pra quem não conhece e também pra quem conhece, recomendo googlar a música De Papo pro Ar, e se deixar seduzir pelo Ney Matogrosso.

                                                                                       Estela Menezes . abril 2013.



sábado, 20 de abril de 2013

São só 1200 anos luz de distância. \\\a notícia de 17 000 anos luz estava MUITO errada!

Enrico Fermi, o físico italiano que foi um dos pais da bomba atômica em 1945 formulou uma pergunta até hoje sem resposta.

- Estaremos sozinhos no Universo?

Bilhões de galáxias, bilhões e bilhões de estrelas a distâncias já medidas por nós na Terra 17 bilhões de anos luz de distância ... é difícil admitir que não haja vida em outros pontos do Universo.

Cientistas agora descobriram pelo material coletado pela sonda Kepler que há pelo menos dois planetas que teriam condições de ter vida como a Terra abriga.

É meio longe: 1200 anos luz de distância - ou seja a imagem que hoje recebemos destes possíveis planetas saiu de lá no ano de 813 d.C de nosso tempo terrestre.

Se a velocidade da luz é o limite, é inimaginável pensar numa expedição até lá.

Imaginemos uma estação espacial gigantesca - um mundo artificial - esqueça a ideia limitada de satélite.

Povoe este planeta artificial e impulsionemos o objeto em direção ao passado , suponhamos numa velocidade próxima à da luz no vácuo.

Seriam necessárias umas 4000 gerações de astronautas que a tripulem, que tenham filhos, netos etc para ao fim de 4000 gerações chegarem até o planeta.

O que é fantástico é que a nossa especie humana minúscula e com a vida tão curta seja capaz de ao simplesmente observar uma estrela distante a 1200 anos luz ser capaz de mensurar as mudanças no seu brilho provocado pela passagem dos planetas diante dela, reduzindo o seu brilho  e nos dizendo que  está lá.

Para todos os fins práticos a indagação de Fermi continua sem resposta.

Para todos os fins estamos sozinhos em nosso planetinha azul.

E se isto é mesmo o nosso destino temos de comemorar muito, pois a nossa especie empreendedora  é capuz de fazer estas descobertas.

E talvez só consiga chegar a estas deduções com a ajuda de Deus, que neste caso seria mesmo a maior conquista de nossa inteligência.

Ou seria exatamente o contrário?

sábado, 16 de março de 2013

Chicletes não grudam nas pedras portuguesas...

Já defendi as pedras portuguesas como as calçadas ideais para o Rio de Janeiro, apesar de queixas diversas quanto à sua manutenção.

É como queixar-se dos automóveis porque há muitas batidas, derrapagens, capotagens e mortes.
CALÇADA DA AVENIDA ATLÂNTICA FOTOGRAFADA AO ACASO. ONDE VOCÊ VÊ UM CHICLETES?

O problema das pedras portuguesas é a conservação.

No Leme, há pouco mais de um mês, uma agência do Bradesco foi autorizada fazer uma calçada de cimento  - "como em Nova York..." e o resultado da cópia está lá para que quem queira ver.

A calçada foi até pintada de cinza para parecer melhor, mas hoje está respingada de chicletes cuspidos.

Exatamente como as calçadas de Nova York...

Enquanto constatava o novo nojo constatei a falta de chicletes cuspidos nas calçadas mal conservadas de pedra portuguesas; Nas pedras portuguesas os chicletes que colam em tudo o que é lugar, não grudam.

Numa cidade com calçadas de pedras portuguesas não se vê esta nojeira.

Se em Cingapura eles soubessem disto ninguém com chicletes  no bolso seria preso no aeroporto assim como quem ousasse cuspir um chicletes na calçada não seria castigado com bastonadas.

Portanto o Liberdade Carioca aconselha : conservem as pedras portuguesas, mantenham a cidade bela e nos poupem dos chicletes nas calçadas que são muito nojentos!!!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Tô com fome! Vai na rua , mata João Gome, que é um bom home e come!






O bem-te-vi tem muito mais a ver com o Brasil do que você podia pensar até agora!

Antes do século 20 e do crescimento das comunicações havia a ritualização de praticamente tudo.

Conselhos e ditos populares eram tão previsíveis quanto eram ritualmente falados em versos.

Antes de chegar ao João Gome, deste post peço a sua atenção para o caso do Bem-Te-Vi.

O Bem-te-vi é um passarinho, que já estava no Brasil quando os portugueses aqui chegaram e já descrito por Pero de Magalhães Gandavo , em 1600. O bdem-te-vi recebeu o seu nome na ritualização de um costume intensamente praticado pelos colonizadores: a denúncia dos pecados alheios. Sendo o roubo um dos mais graves.

Antonio Vieira em um dos seus mais atuais sermões denuncia o roubo e diferencia o ladrão comum do grande ladrão também no Século 17.


Suponho, finalmente, que os ladrões de que falo, não são aqueles miseráveis, a quem a
pobreza e vileza da sua fortuna condenou a este gênero de vida, porque a mesma sua miséria ou
escusa ou alivia o seu pecado, como diz Salomão...

O ladrão que furta para comer, não vai nem leva ao inferno: os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são os ladrões de maior calibre e de mais alta esfera, os quais debaixo do mesmo nome e do mesmo procedimento distingue muito bem São Basílio Magno... não são só ladrões, diz o Santo, os que cortam bolsas, ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa; os ladrões que mais própria e
dignamente merecem este título, são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões,
ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com
força, roubam e despojam os povos.

Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos: os outros furtam debaixo do seu risco estes sem temor, nem perigo: os outros,se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam. Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu que uma grande tropa de varas e ministros de justiça levam a enforcar uns ladrões, e começou a bradar: 

Lá vão os ladrões grandes enforcar os pequenos.

Ditosa Grécia, que tinha tal pregador! E mais ditosa as outras nações, se nelas não padecera a
justiça as mesmas afrontas.

Vieira nos anos 1600 denunciava os ladrões numa terra imensa em que o roubo era dos menores dos pecados.

O Santo Ofício sem a sanha demonstrada na Europa buscava os pecadores diversos para a excomunhão ou para penas mais suaves que só podiam ser impostas àqueles que às escondidas cometiam pecados nefandos contra a castidade. E as Leis de Deus.

O canto do Bem-te-vi, um passarinho presente em todo o Brasil, passou  a ser entendido como uma indicação aos pecadores de que não estavam tão escondidos quanto pensavam.

O passarinho "sabia" o que estava acontecendo e quem estava de fato fazendo alguma coisa pecaminosa levava um grande susto quando ouvia:

- Bem - te - vi!

Antes da antropofagia de comer o João Gome há uma outra palavra indígena que todos nós aprendemos nos primeiros meses de vida:

Mingau.

Mingau é uma palavra indígena que já estava em uso quando os portugueses chegaram à costas do Brasil.

E já era uma iguaria cuja explicação etimológica se revela na wikepedia: "Mingau" vem do tupi minga'u[1], "o que alguém empapa". Originalmente, era uma pasta espessa utilizada também em rituais, muitas vezes feita com as vísceras dos prisioneiros sacrificados pelos índios Tupinambás.[

Não era originalmente nem de maizena, nem de aveia. Era das vísceras dos sacrificados nas tribos.

O que explica também a cantiga do Lobo Mau ""que pega as criancinhas para fazer mingau".

A resposta rimada para as criancinhas que diziam às suas babás que estavam com fome tem várias versões todas na mesma linha.

No meu caso era:

- Tô com fome.
- Vai na rua, mata João Gome, que é um bom home, e come!

É uma ordem que não podia ser cumprida diante do passarinho que a denunciasse com o grito de bem-te-vi.

Se não o Santo Ofício podia pegar você. Ainda bem que inventaram a televisão e acabaram com o costume de dar conselhos como estes às criancinhas. Ou não ?

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Você é NORMAL? O que é exatamente ser NORMAL?








Uma inspiração do Huxley

Quarta feira de cinzas dia 13 de fevereiro de 2013. O Papa Bento anunciou que vai renunciar dia 28 de fevereiro. O Carnaval acabou, o Brasil elegeu os presidentes da Câmara e do Senado contra a opinião pública manifestada.Há um abaixo assinado com mais de 1 milhão de adesões pedindo a cassação do Renan.

O Brasil vai bem, meio desconjuntado como um barraco numa favela antiga, mas ainda de pé. Mas vem chuvas por aí e a instabilidade das encostas é óbvia. Pode ser que nada aconteça, mas uma nova falha na análise dos novos rumos do mundo pode ser fatal. Uma parceria entre EUA e União Européia deixando de lado o Brasil pode-nos tirar de muitas jogadas para a frente.

Depois volta, mas enquanto isto vamos ter de aguentar a dureza dos passos para trás...

Momentos complicados para garantir a nossa própria normalidade... Isto tudo que está acontecendo pode ser classificado como NORMAL?

Carnaval para quem não é um folião é uma ocasião boa para pensar sobre a vida, imaginar próximos passos, próximas atividades, próximos projetos que evidentemente não dependem somente de nós. Como num tabuleriro de xadrez imaginamos como as nossas próximas jogadas poderão ser respondidas pelo oponente. Só tem que o oponente na vida real é mais sério do que o do tabuleiro.

Para começar ele não é um só. Na vida o xadrez é uma partida simultânea a ser jogada com graça e confiança que só a alegria de jogar pode proprocionar...

Tudo até agora, neste novo ano. foi como uma preparação, um esquenta, para o ano que vai começar na semana que vem.

A pergunta do título é justificada diante da mudança em contínua evolução do comportamento humano em vários - todos - os lugares da Terra. Diante da perplexidade diante das ferramentas para mensurar o que fazemos.

Como os manometros em submarinos mostrados em filmes só sabemos que há novos perigos quando as agulhas alcançam área marcadas em vermelho e começam a soar alarmes.

Será que nós todos temos os manômetros certos para avaliar se está tudo dentro da normalidade?

Por ter a certeza de que estamos co manômetros tão obsoletos quanto filmes de submarino em que eles anunciam os perigos é que convido você a um mergulho profundo nos mares de 2013 para juntoa analisarmos os riscos e necessidade de novas formas para avaliar a normalidade.

Normal é o que segue as normas vigentes. Vigentes onde a pessoa esteja, ou viva. As normas vigentes numa floresta devem estar em absoluta sintonia com as Leis vigentes no país em que esteja a floresta. Leis que não foram necessariamente votadas pelos "povos das florestas" que não as respeitam nem aqui nem na maioria das florestas espalhadas pelo mundo.

Em Paris há uma barra de platina iridiada é o padrão para o metro.Exatamente um metro... Foi uma decisão francesa ter no seu Instituto de Pesos e Medidas um metro padrão e ter o trazer de vê-lo adotado por um mundo cheio de medidas ilógicas e impossíveis de ser conciliadas. Pouco a pouco a normalidade do sistema decimal e das medidas nele baseadas tomou conta do mundo.

A norma passou a ser o metro, o quilo, o hectare, etc. Hoje a definição do metro não requer uma ida a Paris para comparar com a barra de irídio. Metro hoje é uma unidade de medida de comprimento que tem como base a padronização das dimensões da Terra integradas aos sistema numérico decimal ou seja, para se encontrar um metro é preciso fracionar os 90º correspondentes ao quadrante de um meridiano terrestre em 10.000.000 partes iguais e uma delas terá o mesmo comprimento de um metro.

No entanto, por motivos de mais precisão, já que a terra não poderia ser uma esfera perfeita, o metro padrão ficaria aferido "pelos institutos de pesos e medidas" como sendo "o mesmo comprimento, equivalente a 1 metro, percorrido pela luz no vácuo, durante o intervalo de tempo correspondente à 1/299 792 458 segundo" (unidade de base ratificada pela 17.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas em 1983).

Todo este esforço para fugir à maluquice de depender da medida do polegar de um rei que passava a ser o padrão das polegadas, como os pés, as braças e outras medidas derivadas do corpo humano de algum humano tomado como referência.

A normalidade do sistema decimal dominou o mundo, mas as telas dos televisores continuam a ser medidos em polegadas, e até pouco tempo as dimensões das geladeiras ainda era medida em pés (cúbicos) enquanto no interior do Brasil as léguas ainda sejam referências em relação a distâncias.

Ninguém consegue imaginar um televisor de 1 metro de tela, mas sabe imediatamente as dimensões de uma tela de 52 polegadas...

A normalidade que todos temos em relação às telas dos televisores está registrada em nossas cabeças métricas em polegadas...

No Brasil vemos nos noticiários da televisão as práticas criminosas de desmatamento - sempre medidas na unidade "campos de futebol" - e as ações das autoridades para coibir aqueles desmatamentos.

Portanto não deveria haver dúvidas de que desmatar florestas, para o que quer que seja, é uma atividade criminosa e portanto ANORMAL.
É uma atividade anormal sob qualquer critério.

No entanto na sua anormalidade é considerada "normal" para os desmatadores e para as suas famílias, que vivem com as receitas obtidas nestes desmatamentos.

Também passa a ter a sua anormalidade ignorada por quem negocia com eles. Desde dos que vendem ferramentas, veículos, material de construção, alimentos para os operários.

É também se torna atividade "normal" para as prefeituras e governos estaduais e federal que consigam recolher impostos sobre as vendas.

Como o governo é uma manifestação democrática do povo, passa a ser algo também normal para o povo.


Ao deixar de lado a questão da normalidade o desmatador também torna anormais todas as operações "normais" que possam estar relacionadas com a prática de sua anormalidade.

TUDO ISTO POR QUE A VIDA SE FAZ EM SOCIEDADE.

NÃO É POSSÍVEL FAZER COISA ALGUMA SEM O ENVOLVIMENTO DE OUTRAS PESSOAS, DE OUTRAS ORGANIZAÇÕES, SEM A PARTICIPAÇÃO DO ESTADO E DA SUA ADMINISTRAÇAO.


Mais perguntas sobre normalidade e anormalidade:

Um movimento feminino surgido na Ucrânia - o Femen - se apoia numa "anormalidade" social (mulheres com o busto nu, com os seios de fora, e com mensagens escritas em seus corpos, protestando enfaticamente sobre os temas mais diversos.

Hoje elas na França invadiram a Nôtre Dame para criticar o Papa por sua renúncia e por ser quem ele é. Ou quem ele tem sido.

O protesto feito por um grupo de mulheres com os seios de fora e que se recusam a cobri-los ou a sair do local onde estão por sua livre e espontânea vontade - torna os seus protestos em notícia no mundo inteiro. A anormalidade de sua maneira de vestir garante o acesso às páginas dos jornais e aos noticiários da televisão. Fizessem elas o mesmo protesto da maneira normal de fazer protestos com cartazes e discursos sua ação seria ignorada, pois o direito de espernear é assegurado mesmo no países mais fechados como a China.

Numa tribo no Araguaia as mulheres com os seios de fora não causariam qualquer impacto. As índias adotam esta indumentária até mais radical, e adotam desenhos sobre os corpos como maneira de ser "normal" no grupo onde vivem...


Se o tempo estiver bom, ensolarado, vá à praia, hoje.


Em fevereiro de 2013 os trajes adotados pelas mulheres levaria para a cadeia as mulheres de 1913 que ousassem dar um salto de 100 anos à frente , se tivessem tido uma inspiração para fazer isto.

O normal de 1913 não é o normal de 2013, nem na indumentária, nem na política, nem na ideologia, nem no comportamento social, nem noa meios de transporte, nem no relacionamento dos seres humanos com as suas religiões.

O ser humano no entanto é exatamente o mesmo aqui em 2013, ao ser humano de 1913, de 1912 a.C aos seres humanos da Ucrânia, da Austrália, aos seres humanos do Araguaia.

O que muda radicalmente é o que os que se preocupam com isto é o que um grupo que se considera normal (em todos estes lugares) procura identificar como anormalidades.

Mais do que dizer que alguma coisa é anormal este grupo procura tornar ilegal - passível de punição - os desvios na normalidade por eles almejada.

As anormalidades são coibidas pela polícia que avança sobre as mulheres do femen para retirá-las a força de onde estão com cuidados para não tocarem em seus seios, nem as agredirem com cassetetes para conduzi-las a uma delegacia onde deve ser iniciado um processo contra cada uma delas, que deve ser levada a um tribunal, em que ficando comprovado o desrespeito às normas de conduta vigentes elas deveriam receber suas penas pela atitude de exibir seus seios em público.

Um juiz, presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, Pedro Vals Feu Rosa teve publicado no dia 13 de fevereiro de 2013, seu artigo " O fim das prisões" , no jornal O Globo em que reúne informações preciosas sobre a questão da punibilidade dos atos anormais nos sistemas prisionais do Brasil e do Mundo:ele acha que as prisões modernas não servem para o fim previsto e devem ser radicalmente modificadas.

O juiz escreve sobre um tema presente todos os dias de suas vida. Ele manda para a prisão, ou mandar liberar presos que na sua visão já não precisam ficar confinados. Ele não opina sobre um tema teórico, ele age sobre uma realidade diária.

Demonstra ele que o número de apenados nos Estados Unidos, no Japão, na França, Inglaterra, Venezuela, Colômbia, Rússia, China aumenta em proporções geométricas em relação às populações. Coisas de 100% a mais de presos enquanto a população cresceu menos de 10% ao longo das últimas décadas.

Os crimes aumentam, aumentam as condenações, aumentam as despesas que a sociedade paga - sob a forma de impostos - para manter estes presos nas cadeias. Uma despesa que tem por objetivo recuperá-los para a vida harmônica em sociedade.

Nos Estados Unidos pela primeira vez diante da eficiência na apuração de todos os custos alguns estados decidiram reduzir as calorias nas refeições para os presos de 2800 para 2500 calorias por dia.

Vão comer menos, engordar menos, custar menos dinheiro ao contribuinte.

O que era "normal" e portanto aceito pelas sociedades mais evoluídas até o início do século 19 era que os comportamentos anti-sociais , como furto, roubo, agressão , sem falar do homicídio , deviam ser punidos com sofrimentos físicos públicos e marcantes aos criminosos.

Marcação com ferro em brasa, mutilação de dedos, mãos, chibatadas cujo número determinava as possibilidades de sobreviver, passagens de marinheiros amarrados sob os cascos dos navios causando afogamentos, ou mutilações pelos cortes em cracas, pelourinho , etc.

Dez chibatadas com um chicote imundo, antes da descoberta da penicilina e de anti-inflamatórios era de fato uma condenação à morte dolorosa por uma inflamação generalizada poucos dias depois das chicotadas.

A sociedade como um todo convenceu-se de que as atitudes anormais dos cidadãos deviam-se a falhas na sua educação. Que poderiam ser corrigidas em casas de correção.


A ida para as prisões - mantidas e sustentadas por todos os cidadãos - visava a recuperação dos bandidos para torná-los seres humanos "normais" ao fim do período em que estivessem afastados do seu ambiente e entregues à competência dos agentes do estado.

Ganhariam uma profissão, aprimorariam sua visão ética da sociedade e poderiam sair de lá como indivíduos melhores do que tinham sido até a condenação.

Dois séculos depois desta mudança no tratamento dos criminosos com o seu comportamento anormal contrário ao convívio com uma sociedade organizada o que o juiz capixaba constata é a inutilidade da prisão para o fim para o qual foi concebida.

O comportamento "anormal" dos apenados é muito pouco modificado após o cumprimento das penas. A volta ao crime , os mesmos que os levaram à prisão, é retomado e 60% dos que cumpriram penas voltam a cometer os mesmos crimes.

Um novo processo, uma nova condenação tem como maior benefício para a sociedade o afastamento de uma pessoa com o comportamento anormal der seu meio durante um certo tempo. E esta tem sido a lógica para justificar o aumento de presídios no mundo inteiro. Criar mais lugar para manter longe da sociedade - por um certo tempo - todos que tiveram comportamento anormal.


Aos 20 anos, como repórter do Diário de Notícias do Rio de Janeiro entrei numa penitenciária sublevada e entrevistei muitos presos. Para meu espanto juvenil nenhum deles se via como culpado merecedot da sentença a que estava condenado. Tinham de cumprir o período por decisão injusta das autoridades. E tratar de sair dali o quanto antes.

DE ONDE VEM OS COMPORTAMENTOS ANORMAIS?





Para julgar qualquer ação humana temos a necessidade de buscar termos de comparação com a própria sociedade em que vivemos ou com outras que nos sejam mais próximas ou mais conhecidas.

O nosso direito brasileiro tem suas raízes no Direito Romano. A Europa é a origem de grande parte dos brasileiros, com antepassados portugueses, espanhóis, italianos, alemães para nos fixarmos nos mais numerosos. É lógico, portanto que ao analisarmos o que é normal e o que é anormal recorramos ao que ocorre e ocorreu nos séculos passados na Europa.

Os anos de existência dos vários países, as suas universidades seculares, as suas artes, a sua ciência foram sempre exemplos a serem seguidos em nosso sistema educacional.

No Carnaval encontrei um livro publicado em 1938, pelas Editions Rieder, de Paris: "Essaie d'une Histoire Comparée des Peuples de l'Europe" . O autor muito bem sucedido e respeitado na ocasião - antes da Segunda Guerra Mundia, é Charles Seignobos, que alcançou o sucesso com um outro livro "Histoire sincère de la nation française".

O que prende a atenção no livro de Seignobos é a sua preocupação em não se deter nos países da Europa. O que ele fez em seu livro foi identificar os povos - as tribos - que formaram os países da Europa e examinou as suas origens.

O que deveria ser normal jamais foi uma unanimidade naquela parte do mundo cujos povos emigrados da Ásia tiveram os seus comportamentos alterados conforme a região em que ao longo dos séculos foram de estabelecendo.

Os que foram parar em vales férteis que propiciavam o cultivo de grãos, mesmo sem muito esmero, estabeleceram vilas, mercados e trataram de defender-se dos nômades que criavam animais que precisavam ser alimentados e se dedicavam a atacar os campos onde podiam achar pastos tivessem eles donos ou não.

A geografia antes de qualquer outro fator propiciou a formação de povos empreendedores, sugeriu as religiões que justificavam as suas atitudes diante deles próprios e diante dos estrangeiros.

Estruturaram as suas línguas,incentivaram os seus artistas, justificaram as ações de seus líderes.

Como denominador comum dentre os povos que formaram nacionalidades bem sucedidas o adjetivo mais repetido é aguerrido.


Sobrevivia quem dominasse o seu vizinho sem se ater a algum tipo de lei , regra geral . As "Leis" só deviam valer - segundo as ordens dos seus chefes - para o seu próprio agrupamento humano.

Ninguém podia ser diferente nem contraditório com as condições de sua região.

A evolução do uso de instrumentos de pedra lascada para pedra polida tomou séculos, e continuou com a adoção do metal, cobre e bronze tornando mais poderosos os povos que deram estes saltos na utilização de ferramentas que davam a eles mais poder para atacar e mais poder para defender-se dos estrangeiros.

O que podia ser visto como normal no norte da Europa não poderia ser aplicado aos povos que viviam às margens do Mediterrâneo.

Esta busca, ou esta descoberta, da necesidade de uma sintonia surgiu somente quando alguns grupos começaram a especular sobre a razão de sua existência e pouco a pouco chegaram aos deuses.

A vida era um mar de incertezas, e todos que por algum motivo conseguiam prever ou antecipar o que estava por acontecer mereciam a fé dos seus concidadãos.

Dos que definiam o que seriam as boas coisas que iriam trazer mais felicidade para o grupo o passo seguinte - entre amuletos e sinais propiciatórios - formaram-se religiões. Na maioria delas os atos propiciatórios de sucessos implicavam em sacrifícios de vidas, de animais, de homens e de produtos originados na natureza.

Isto além de ser normal passou a ser um padrão de normalidade a ser respeitado e sequer questionado pelos não iluminados.

Deu muito mais certo do que foi prejudicial. As regras estabelecidas - por mais estranhas que possam nos parecer hoje - impulsionaram a formação de sociedades onde a vida não precisava ser vencida a cada dia.

Havia em torno de 2000 anos antes da era cristã incontáveis religiões e crenças difundidas entre os diversos povos em que temos as nossas raízes.

Do mesmo modo que a história é escrita pelos vencedores e não pelos derrotados no confronto das inúmeras religiões tiveram mais sucesso as religiões que empolgavam mais pessoas dispostas a matar ou morrer por suas crenças.

A principal diferença no que diz respeito às religiões em comparação ao domínio militar estava na sutileza do território a ser conquistado: a mente humana.

A MENTE HUMANA CONTINUA A SER O ÚNICO TERRITÓRIO A SER CONQUISTADO AO LONGO DE TODOS OS ANOS DA EVOLUÇÃO DO GÊNERO HUMANO

Para um leitor assíduo da grande imprensa brasileira, que mantenha uma sintonia intelectual com os jornalistas que diariamente derramam verdades e mais verdades para exame dos leitores é inconcebível a atitude desrespeitosa de políticos em relação ao que todos os leitores vêem como a normalidade.

"Como esta gente tem a cara de pau de aparecer nas ruas revelando o seu desprezo pela opinião pública? "


Do outro lado , tal como os presidiários que entrevistei como repórter de 20 anos, não tenho dúvidas de que todos os culpados, acusados, indiciados, condenados ou em julgamento se consideram absolutamente normais.

E atacam com furor a fonte da sua condenação diante do público: a imprensa.

Pois se não fosse pela imprensa quem poderia ter conhecimdento da versão dos fatos insidiosos que ela própria lhes atribui.

A imprensa na sua visão desenha um cenário em que a culpá dos mal feitos lhes é aplicada de maneira canalha. Os fatos insidiosos só o são por que a imprensa os fez ser considerados como tal.

Lembro de um escândalo denunciado na Argentina - não precisamos falar do Brasil - quando Peron foi deposto em setembro de 1955 era visto como um salvador da pátria por seus concidadãos.Apesar de todas acusações feitas contra ele de todos os pontos de vista.

Ele, inspirado por Eva Peron dedicara-se a criar casas de abrigo e apoio para jovens desassistidas e numa delas, conforme denúncias publicadas na época, mantinha jovens para o seu prazer sexual. Um escândalo que no entanto foi absorvido pela imprensa como denúncia oportunística sobre o dirigente deposto. Um pecadilho menor diante de toda a sua grande obra pelo país.

|O que dizer dos tiranos derrubados na Primavera Árabe ?

Todos estavam no poder port mais de duas décadas, mas as condições mutantes do mundo tornaram as atitudes vilãs - via imprensa, naturalmente - reprováveis por todos no mundo, em especial pelos dirigentes das grandes potências que com eles sempre conviveram como conviveram com Peron que abrigou nazistas fugidos da Europa após o fim da Segunda Guerra Mundial e acharam novo lar, novos trabalhos e novos apoios na Argentina.

A vida nos países árabes revolucionados na Primavera Árabe era normal para todos que os visitavam e com quem eles mantinham negócios.

TENHO MUITA RESISTÊNCIA DIANTE DOS ARAUTOS DA NORMALIDADE CONFORME CADA UM A DEFINA

Para chegar ao esconderijo de Bin Laden os americanos arautos da democracia recorreram a torturas que foram muito bem sucedidas.

Bin Laden foi localizado e morto no governo de Barack Obama um novo arauto indiscutível da democracia americana - que foi capaz de se eleger e reeleger presidente um mulato - que antes de 1965 lá mesmo nos Estados Unidos seria classificado e tratado como negro.

Tratado como negro era ser discriminado, não poder beber água no bebedouros dos brancos, nem mandar lavar as suas roupas em lavanderias destinadas a brancos, sem falar de que tinham de usar somente a parte de trás dos ônibus.

Esta atitude discriminatória era normal e aceita pela sociedade norte-americana até os anos 60 e impensável no Brasil desde a libertação dos escravos em 1888 que comeram o pão que o diabo amassou, mas produziu mulatos e negros como Machado de Assis,José do Patrocínio e Juliano Moreira.

E agora ?

Se em vez do Oscar no cinema se decidisse dar prêmios anuais para os países mais normais?

Quem se habilita como juiz ?

Jesus, nos evangelhos salvou a vida da mulher adúltera que na normalidade das leis locais deferia ser apedrejada até a morte para pagar o seu crime .


Pela importância do tema para justificar este post transcrevo integralmente o relato:

O capítulo 8 do Evangelho de João narra que Jesus foi para o monte das Oliveiras, e, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com Ele, e, assentando-se, os ensinava.

E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?

Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.

E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.

Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficaram sós Jesus e a mulher, que estava no meio. E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe:

Mulher, onde estão àqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais.



Portanto sugiro que diante do desafio de selecionar os países e povos, e nações, e dirigentes mais normais façamos o desafio reverso.

Quem tem a certeza de sua normalidade comece o julgamento. Também não vai sobrar ninguém.

Talvez creio, eu e você que leu até aqui.